Proposta de apostas esportivas no Brasil é adiada mais uma vez

Os opositores se concentraram na parte da legislação referente aos jogos de cassino on-line, o que causou o adiamento da votação.

Uma proposta para legalizar os cassinos on-line e as apostas esportivas no Brasil foi adiada para votação na quarta-feira devido à crescente oposição dos senadores que são contra os jogos de azar pela Internet. O projeto de lei do imposto sobre apostas esportivas, que previa a regulamentação e a tributação dos cassinos on-line e das apostas esportivas, foi aprovado pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado brasileiro na semana passada.

Desde que foi proposto pela primeira vez, o plano de apostas esportivas passou por várias modificações. Uma das modificações foi a inclusão de jogos de cassino na medida, o que, segundo a CAE, ajudaria a aumentar a receita tributária.

A CEA aprovou um plano que teria imposto um imposto de 15% sobre os ganhos dos jogadores, além de um imposto de 12% sobre as operadoras de cassinos on-line e casas de apostas esportivas. Essas taxas eram menores do que a solicitação original do Ministério da Fazenda.

O progresso da proposta de apostas esportivas foi mais uma vez interrompido, apesar da força que ganhou na semana anterior. O Senado Federal estava programado para votar o projeto de lei na quarta-feira. Fontes da mídia local relatam que os oponentes expressaram preocupação com a linguagem inadequada da proposta que regulamenta os jogos de cassino on-line, o que levou ao adiamento da votação.

Espera-se que os cassinos on-line e as apostas esportivas gerem receita tributária

Considerando que o Ministério das Finanças incluiu a legalização das apostas em seu orçamento proposto para o próximo ano, o adiamento mais recente ocorre em um momento crucial. No final, o plano tem como objetivo evitar o aumento da dívida pública e, ao mesmo tempo, progredir em direção a um déficit orçamentário zero.

Prevê-se que a legalização das apostas esportivas gere R$ 12 bilhões (US$ 2,44 bilhões) em receita tributária por ano. Além do dinheiro dos impostos, o Brasil espera receber até R$ 30 milhões (US$ 6,1 milhões) em taxas de licença, o que permitirá que três marcas operem por um período de cinco anos.

A proposta apresentada proibiria qualquer pessoa com menos de 18 anos de idade de se envolver em atividades de apostas ou iGaming. Funcionários de empresas de apostas, funcionários públicos e pessoas com distúrbios de jogo não terão permissão para participar da atividade. A regulamentação e a imposição de sanções, como multas, contra as operadoras que violarem as regulamentações estabelecidas ficarão sob a alçada do Ministério da Fazenda.

Como em outros mercados, o Brasil espera que sejam desenvolvidas regulamentações para combater os perigos do setor de jogos de azar na Internet, como lavagem de dinheiro e outras atividades criminosas. Mesmo com o recente impulso, a ideia ainda pode passar por revisões. O procedimento de aprovação pode potencialmente ter um efeito sobre ele, adiando ainda mais a legalização das apostas esportivas no país.

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